quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Como a cotação do Dólar interfere na sua vida.

É, caros amigos, acreditem ou não, o preço do dólar interfere em nossas vidas sim. O preço do dólar, ou de qualquer outra moeda internacional, é o que chamamos de TAXA DE CÂMBIO. Uma variável importantíssima na economia, e principalmente no comércio internacional. Mas por qual motivo?

Bom, quando compramos um produto importado seu preço é normalmente cotado em Dólares. Para sabermos o valor em Reais é preciso saber quanto custa US$ 1,00. Em outras palavras, é preciso saber a Taxa de Câmbio.

POR EXEMPLO: quero comprar um vinho importado que custa US$ 15,00. Quanto vou pagar em Reais? Depende. Vamos supor que a Taxa de Câmbio é R$ 1,726. Isso significa que cada US$ 1,00 custa R$ 1,726. Basta multiplicar o preço do vinho em dólares pelo preço do próprio dólar. Assim, o preço do vinho em Reais será R$ 25,89.

Agora, vamos supor que um bom vinho brasileiro custe R$ 32,00. Qual eu vou comprar? Pensando pela lógica da economia, fico com o mais barato. Assim, eu deixo de comprar um produto brasileiro para comprar um importado pagando menos, certo?

Imagine uma segunda situação, onde a Taxa de Câmbio é de R$ 2,50. O preço do vinho agora vai para R$ 37,50 sendo agora mais caro que o brasileiro. Dizemos que o Real agora compra menos dólares. É mais ou menos assim: eu preciso de mais "Reais" para comprar apenas US$ 1,00. Antes eu precisava de apenas R$ 1,726 e agora preciso de R$ 2,50.

Comparando a primeira situação com a segunda temos o seguinte:
- na primeira situação, o Real estava forte em relação à segunda. Com o Real forte o brasileiro tem maior poder de compra e as pessoas tendem a importar mais. Chamamos isso de Câmbio Apreciado.

- na segunda situação, o Real estava fraco em relação à primeira. Com o Real fraco o brasileiro te menor poder de compra e as pessoas tendem a importar menos. Chamamos isso de Câmbio Depreciado.

No próximo post eu aprofundo mais este assunto.
Continuem nos acompanhando.

Por Gilmar Faustino
Equipe Economistas Na Net

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Índices de inflação e suas diferenças

Como já foi tratado aqui, a inflação nada mais é do que  o aumento dos preços de um período a outro. Nos jornais, revistas e internet estamos acostumados a ver algumas das abreviações: IGP-M, IPCA, IPC´S.  Mas outros, ainda que com pouca frequência aparecem: IPC-Fipe, IGP-10, IGP-DI, INCC, IPA... Você pode se perguntar, mas qual é o verdadeiro índice que mede a inflação? Respondemos: TODOS! Cada um dessas siglas acima segue uma metodologia para medir a variação de preço em um determinado período e de um determinado setor. É o que tentaremos explicar a seguir.

IPCA: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – esse índice é utilizado como balizador da economia. É por ele que a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) define a meta de inflação e a partir deste o Banco Central controla a taxa de juros da economia (Selic). Esse indicador é divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no período do dia 01 a 30 do mês de referência e contém mais de 400 itens pesquisados. Além disso, utilizando-se da mesma metodologia, o IBGE também divulga o IPCA-15, que tem por difernça o período de coleta de informações, sendo do dia 14 do mês anterior ao dia 14 do mês de referência.

Dentro da pesquisa do IPCA, o IBGE também divulga o INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor, que se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além dos  municípios  de Goiânia e de Brasília.

IGP-M – Índice Geral de Preços de Mercado: um dos mais conhecidos indicadores por ser utilizado como atualizador de aluguéis. É divulgado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e compreende o período do dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referência, além das duas prévias realizadas pela instituição. Ele é composto de 60% do IPA, 30% do IPC e 10% do INCC.

O IPA (Índice de Preços por Atacado) é composto por dezoito índices especiais. Estão organizados para medir a evolução de preços segundo o destino. A amostra de produtos do IPA é composta por 481 mercadorias. Foi selecionada de um universo de produtos regularmente comercializados a nível de atacado, levando-se em conta algumas características pré-definidas, sendo que esta composição é revisada periodicamente pela FGV.

Já o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) é composto por sete grupos principais, chamados de classe de despesas dos consumidores, sendo eles: alimentação, habitação, vestuário, saúde e cuidados pessoais, educação, leitura e recreação, transporte e despesas diversas.

Por último, o INCC (Índice Nacional de Construção Civil), afere a evolução dos custos de construções habitacionais.

O IGP-10 e o IGP-DI seguem a mesma metodologia do IGP-M, com a única diferença do período da pesquisa, sendo que o IGP-DI (Disponibilidade Interna) é apurado do primeiro ao último dia de cada mês.  IGP-10 compreende o período entre o dia 11 do mês anterior e o dia 10 do mês atual. Já o IPC´S, também calculado pela FGV, é o mesmo indicador divulgado dentro dos IGP´s, porém divulgado semanalmente.

Ainda temos o IPC-Fipe, que como o próprio nome diz, é divulgado pela FIPE (FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS ECONÔMICAS), que calcula a cada semana as variações de preços do município de São Paulo para a faixa de renda familiar entre 1 e 20 salários mínimos.

É importante destacar que se você quer saber a variação de preço de certo serviço ou setor, deve verificar a composição do índice que possua compatibilidade do que está pesquisando. Não adianta se balizar pelo IPC-Fipe se você não for de São Paulo.

O IBGE tem um projeto para a divulgação de outro índice, o que podemos hoje chamar de IPP (Índice de Preço ao Produtor) que irá compreender melhor a variação de preço advinda do produtor. Hoje, a FGV já faz esta pesquisa e está inclusa nos IGP´s através do IPA. Porém, não há um único índice para este tipo de pesquisa e teremos um ganho quando o IBGE disponibilizá-lo, uma vez que a economia será melhor acompanhada.

Por Danielle Macedo
Equipe Economistas Na Net

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

As Expectativas e o Mercado de Ações

Vimos no post anterior que as Expectativas são variáveis de grande peso na economia. Elas interferem diretamente na decisão dos agentes e, consequentemente, na massa de agentes. Dessa forma, a atividade econômica toma rumos de acordo com esse movimento das massas.

Há casos, entretanto, nos quais o movimento de um único agente influencia os outros. No mercado de ações, por exemplo, isso pode acontecer com frequência. Basta que esse "um" agente tenha poder de influência ideológica ou capacidade financeira de puxar o mercado para cima ou para baixo.

O que aconteceria se Warren Buffet divulgasse abertamente que iria se desfazer de suas ações da Coca-Cola por acreditar que os fundamentos dessa empresa não lhe são mais confiáveis? Todos sabemos que Buffet é visto nos Estados Unidos e no mundo como um Oráculo do mercado financeiro. Certamente, uma afirmação dessas faria outras pessoas tomarem a decisão de venderem suas ações da Coca-Cola, e isso faria o preço delas cair. Lei básica da economia: oferta e demanda. Quando a oferta é maior do que a demanda, os preços caem.

Outro ponto interessante é que, nesse meio, as expectativas estão constantemente puxando o mercado para cima ou para baixo, tal qual as especulações. Os investidores acompanham notícias do mundo todo para operar na Bolsa. Os dados da economia americana, européia, taxas de juros, bolsas dos vários países, indicadores de inflação... Tudo isso entra na formação das expectativas dos investidores. Assim, quando as expectativas são boas, as bolsas sobem. Do contrátio, elas caem.

Particularmente, no Brasil, tenho percebido que o desempenho das bolsas asiáticas pouco interfere no comportamento da Bovespa. Já os indicadores dos EUA e o desempenho das bolsas européias afetam o nosso mercado mais diretamente. Isso porque a questão do fuso horário permite que o pregão ocorra aqui e com algumas horas de funcionamento da Europa e dos Estados Unidos. Já na Ásia, o período de negociação ocorre durante a nossa noite.

Por vezes acontece de sair uma notícia negativa na Europa quando o mercado está em alta e, quase que imediatamente, passa a inverter sua tendência.

Entretanto, as notícias que mais têm afetado as bolsas, são os dados norte-americanos. O índice de desemprego dos EUA interfere na expectativa dos agentes de que o consumo mundial pode desacelerar, e assim levar a uma nova recessão. Dessa forma, os agentes tentam se proteger, vendendo suas ações a qualquer preço, o que derruba as bolsas no mundo todo. Alguns ativos sofrem mais com esse movimento, como Vale e Petro, pois são  ações que possuem grande liquidez. Outros, demoram meses ou anos para se recuperarem.

Por Gilmar Faustino
Equipe Economistas Na Net

sábado, 4 de setembro de 2010

O Importante Papel das Expectativas.

Percebemos nos últimos anos que a economia mundo sofreu vários choques. Aliás, eles são recorrentes, como explicamos no posto sobre "A dinâmica de uma Crise". Ela funciona em ciclos.

Entretanto, os ciclos (movimentos de crescimento e queda) não são completamente aleatórios. São causados por alguma distorção ou desequilíbrio em alguma variável da economia. Uma das mais importantes, se não a mais importante, é a expectativa dos agentes em relação ao futuro.

Se esses agentes acreditam que, no futuro, sua condição financeira (ou patrimonial, de forma geral) será melhor do que na atualidade, então a economia passa a vivenciar uma escalada. É a fase de crescimento. Normalmente é interrompida por algum evento inesperado. Quando isso acontece, normalmente ocorre uma reversão das expectativas

Por exemplo: imagine uma família na qual todos estão empregados, mas a maior renda vem da mãe. Enquanto esta família pensar que está tudo bem, seu consumo aumentará ou subirá de padrão de qualidade. Mas, se a mãe dessa família, por qualquer motivo, passar a acreditar que irá perder o emprego, então o padrão de consumo mudará. Despesas e gastos supérfluos serão cortados. Porque? Simples: houve uma mudança nas expectativas dessa família. Agora amplie esse raciocínio para várias famílias. Já dá para perceber que a economia como um todo irá declinar.

No caso da crise de 2008, houve um evento que atingiu várias famílias americanas. Isso causou uma reversão nas expectativas dessas famílias e, principalmente, das empresas.  O fato de atingir também todo o mundo, está ligado à globalização; à forte dependência econômica do mundo em relação aos Estados Unidos; às aplicações dos países em títulos públicos e privados norte-americanos; e às relações diretas com as seguradoras e bancos afetados.

Acredito que, quando as expectativas das empresas se alteram, a sensibilidade é maior. Isso porque as empresas empregam várias famílias e são responsáveis pela produção, pagamento de salários e investimento produtivo. Entretanto, quando as famílias mudam sua percepção do futuro, a sensibilidade é gradativa (a mãe da família acima pode não ser demitida, mas preferiu se precaver). Mas isso pode mudar de país para país.

Falaremos um pouco mais sobre expectativas nos próximos posts.
Nos acompanhem! 

Por Gilmar Faustino
Equipe Economistas Na Net

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Diferenças entre Ações e Debêntures.

Ultimamente, algumas pessoas nos perguntaram sobre Ações e Debêntures, então achamos interessante postar algo sobre. Vamos lá.

O que são Ações?
Ações são "papéis" que representam uma pequena fração de uma empresa. Quem possui uma ação da Petrobrás, por exemplo, é dono de uma pequena parte da própria. Em outras palavras, é um sócio. As ações são negociadas na Bolsa de Valores, que também negocia outros ativos.

O que são Debêntures?
Uma Debênture é um "papel" que certifica que alguém "emprestou" dinheiro a um empresa a uma taxa de juros fixa, na maioria dos casos. É uma operação supervisionada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que fiscaliza o mercado de capitais no Brasil.

Por que comprar ações ou debêntures?
Tanto ações quanto debêntures são formas de investimento. Ações são de renda variável e debêntures são de renda fixa, podendo ser também de renda variável. A diferença entre ações e debêntures, quanto ao retorno para o investidor, é que:

- Nas ações os retornos (rendimentos) são baseados nos resultados da empresa. Ou seja, o lucro do acionista depende da atividade da empresa, do operacional, dos lucros que ela obtém no exercício.

- As debêntures são parecidas com títulos públicos. Mas são privados. O investidor compra uma debênture que vai lhe render uma determinada taxa de juros anual, mensal, semestral... Como uma poupança, mas de maior risco.

Quando uma empresa lança ações ela não se obriga a pagar nada para o investidor (acionista). Sua única obrigação é entregar bons resultados para que as ações se valorizem. Isso porque nem os dividendos são obrigatórios. A empresa paga os dividendos aos acionistas caso queira. Mas deve informar isso nos comunicados ao mercado.


Qual é mais vantajoso para a empresa? Depende.
Se a empresa não quiser dividir a diretoria com nenhum sócio, então ela lança debêntures. Assim, ela só paga juros sobre o capital que o investidor aplica. É uma forma de empréstimo. Ela é obrigada a pagar os juros e o principal numa data pré-estabelecida, em condições que ela pode estipular antes do lançamento das debêntures.

Se a empresa não quer gastar com juros (pois as debêntures são títulos e logo são empréstimos) ela pode optar por lançar ações no mercado e dividir os lucros com seus sócios (acionistas), ou reinvestir os lucros nas atividades da empresa e não repassar aos acionistas.

Tudo vai depender do que é melhor para a empresa no momento em que ela precisa daqueles recursos. Ou se ela (a diretoria/presidência/donos) está disposta a abdicar da liderança absoluta da gestão empresarial e aceitar ter mais sócios.

O que é mais vantajoso para o investidor? Depende também.
Caso o investidor não queira se arriscar no mercado de ações, ele pode optar por comprar debêntures de um empresa que lhe pague juros fixos. Assim, ele já saberá exatamente quanto vai resgatar ao final do período.

Se o investidor estiver disposto a correr um risco maior (pois o valor das ações oscila tanto para cima quanto para baixo), mas com um retorno possivelmente muito maior também, então ele pode optar por comprar ações na bolsa e vendê-las quando e se desejar. Ou segurá-las por tempo indeterminado. Nada o impede.

É interessante consultar o site da CVM (http://www.cvm.gov.br/) e obter informações mais detalhadas sobre as duas formas. Para ações, busque o site da Bolsa de Valores de São Paulo, a Bovespa (http://www.bovespa.com.br/).

Por Gilmar Faustino
Equipe Economistas Na Net

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Copa e Olimpíadas: Oportunidade ou Trivialidade?

Olá pessoal.

A Copa do Mundo da África do Sul nem acabou (a Finalíssima ocorre domingo dia 11/07) e já estamos falando da próxima, que será no Brasil em 2014. Uma campanha que já vem de algum tempo e nesta semana já foi lançado o símbolo oficial do evento. Dois anos depois, em 2016, serão realizadas as Olimpíadas no Rio de Janeiro.

O debate que proponho aqui é o de se pensar nos benefícios que estes eventos podem gerar para as cidades envolvidas e para o país como um todo. Mas não podemos deixar de pensar também nos benefícios que teríamos se o mesmo dinheiro fosse usado em outras áreas extremamente deficientes, como saúde e educação.

Apenas após a Copa de 2010 teremos uma idéia do que este evento pode trazer de duradouro para países como o Brasil no mundo moderno. Não podemos usar a Copa de 1950, também realizada aqui, como exemplo: os tempos eram outros. Também não podemos usar as Copas da Alemanha (2006), Japão e Coréia (2002), França (1998) e Estados Unidos (1994) como parâmetros. Isso porque, em sua maioria, estes países já são desenvolvidos, o que não é o nosso caso.

É evidente que Copa e Olimpíadas irão exigir que sejam feitos investimentos massivos em infraestrutura, transporte e comunicação. Muitas oportunidades de empregos serão criadas. A economia irá crescer. Mas será que o país irá se desenvolver?

Projeto do Estádio das Dunas, em Natal/RN (Fonte: http://www.copa2014.org.br).
Gastos com Infraestrutura para Copa e Olimpíadas: R$ 550 milhões aprovados pelo Congresso. A história nos mostra que as obras sempre são superfaturadas.

A grande verdade é que investimentos em educação levam anos para surtir efeito na economia. Entretanto, quanto mais tempo deixamos de investir em educação, quanto mais adiamos, mais tempo ainda irá levar para que a educação de qualidade se torne uma realidade em nosso país. E mais tempo irá levar para a sociedade se desenvolver.

É para se pensar. Não sou contra a realização dos eventos aqui. Acredito que trarão muitos benefícios. Mas, como dissemos em outros posts, a Economia é feita de escolhas. Para se fazer A, estamos abdicando de fazer B. Isso é um fato!

Por Gilmar Faustino
Equipe Economistas na Net

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Entendendo a dinâmica de uma crise.

A palavra crise deriva do latim (crise) e a definição que melhor se enquadra aqui é: "manifestação violenta e repentina de ruptura de equilíbrio". Os gregos usavam esta palavra (Krisis) para ilustrar um momento decisivo, uma situação de mudança. Em chinês, ela é composta de 2 caracteres: um representa perigo e o outro oportunidade.

O assunto em voga agora (e até pouco antes de outubro de 2008) é a crise econômica. Historicamente, a economia funciona em ciclos formados de altos e baixos. Eles se repetem ao longo do tempo, ou seja, a economia cresce e diminui várias vezes com o passar dos anos. Vamos ver como ela funciona...


Quando a economia está crescendo (em seu ciclo de alta) alguns fundamentos estão aquecidos, ou seja, funcionando a pleno vapor. Nessas ocasiões, o consumo cresce, as empresas e os governos investem mais e tudo parece um mar de rosas. Mas isso não é eterno. Quanto mais as pessoas consomem, mais as empresas precisam produzir. Caso isso não aconteça, pode não haver produtos suficientes no mercado para atender à população. Quando isso ocorre, os preços sobem: e isso se chama inflação.


Se os preços continuarem subindo mais do que os salários, as pessoas passarão a comprar menos produtos, concorda? Logo, as empresas passarão a produzir menos (pois terão menos dinheiro), o que reduzirá seus lucros. Para não ficarem no prejuízo, ou para que este não seja muito grande, as empresas cortam custos. Normalmente isso se dá por meio da demissão de funcionários. Quando alguém perde o emprego, passa a controlar seus gastos, consumindo menos.


À medida que as pessoas vão deixando de consumir e as empresas vão demitindo, a economia vai entrando em crise (seu ciclo de baixa ou recessão) caso o governo não faça nada para impedir isso. Ou seja, basicamente, crise é o período de tempo em que as pessoas deixam de consumir e as empresas deixam de produzir, contratar e investir. Entretanto, com esse processo, os preços passam a declinar. Eles voltam a cair por que as empresas percebem que só conseguirão vender caso ofereçam produtos mais baratos. E conforme os preços vão caindo, o consumo volta a crescer. E começa tudo novamente.


Esse é um modelo de crise baseado, apenas, no superaquecimento do consumo. As crises podem ocorrer de várias formas e por vários motivos, mas sempre têm a mesma dinâmica. Se um país declara publicamente que não vai pagar suas dívidas, outros países deixam de emprestar dinheiro a ele. Sem dinheiro e sem investimento externo, todos os passos descritos se repetem. Quando uma das variáveis da economia se desequilibra, a tendência é que as outras tomem o mesmo rumo.


O importante é ter em mente que uma crise não durará para sempre. De certa forma, a economia segue as leis do Universo: "tudo é cíclico e tende a se reequilibrar".


Espero ter ajudado a entender um pouquinho melhor mais esse conceito.

Até mais
,

Por Gilmar Faustino
Equipe Economistas Na Net

quinta-feira, 6 de maio de 2010

E dá-lhe Poupança!!!

Olá pessoal!

Estou de volta com mais um texto explicativo. Dessa vez, falarei um pouco sobre poupança. Vamos deixar claro de início que, pela teoria econômica, o conceito de poupança é bem diferente daquilo que a maioria das pessoas sabem.

Imagine o seguinte: uma pessoa tem uma certa renda (salário) e tem despesas, correto? Ela usa o dinheiro que recebe de seu trabalho para pagar contas, aluguéis, alimentação, vestuário, lazer e etc. Vamos imaginar, também, que esta pessoa ganha mais do que ela gasta com todos os bens de que necessita para sobreviver. Já dá para perceber que vai sobrar dinheiro no final do cálculo, certo? Pois bem, isso é a poupança. Ou seja, na teoria, poupança é a parcela da renda que as pessoas não gastam. É A PARTE DA RENDA QUE AS PESSOAS GUARDAM.

Pelo conhecimento popular, poupança é aquela conta que não dá direito a talões de cheque nem cartão de crédito. É o que as pessoas normalmente chamam de caderneta. Nesse caso, ela é uma espécie de aplicação (Investimento em Economia é outra coisa). Isso porque ela rende juros ao longo do tempo. Os juros da poupança são de 0,5% ao mês, que rende, no acumulado de 01 ano, 6,17% mais uma correção da TR (Taxa Referencial, que explicaremos melhor adiante).

É interessante saber que todo o dinheiro aplicado em cadernetas de poupança no Brasil é destinado, basicamente, ao SFH (Sistema Financeiro da Habitação). Isso quer dizer que é essa aplicação que financia as obras de moradia empregadas pelo Governo Federal.

A teoria diz também que, quanto maior a poupança de um país maior será seu nível de investimento. E assim, mais ele se desenvolve. Faz sentido olhando pelo caso do Brasil. Quanto mais dinheiro aplicado em poupança, mais recursos estarão disponíveis para habitação. Isso gera emprego (será preciso contratar mais pessoas para construir casas), que gera renda (pois as pessoas receberão salários), que gera consumo, que gera mais investimento para se produzir mais bens. É um ciclo... A Economia cresce e o país se desenvolve. Ou, pelo menos, deveria ser assim (risos).

Entendeu? Gostou? Viu como economia pode ser um tema interessante?
Se não entendeu, não se acanhe: pergunte. Nos escreva e nos acompanhe!!!

Por Gilmar Faustino
Equipe Economistas Na Net

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Texto maravilhoso e o Custo de Oportunidade!!!

Bom dia pessoal.

Frequentemente nos vemos indispostos a desempenhar as tarefas mais simples do dia. Isso acontece porque, no mundo de hoje, o maior bem de qual dispomos é o tempo. Dedicamos muito dele com trabalho e tentando fazer dinheiro, mas isso tem um custo.  E esse custo é justamente o que se perde por fazer uma determinada escolha.

Quando você opta por comprar maçãs na feira pode deixar de comprar uvas, por exemplo. Ou seja, você compra menos de um produto a medida que vai comprando mais de outro. Ficou claro? Quando optamos por trabalhar uma hora a mais, querendo ganhar um extra no final do mês, estamos nos privando de passar mais tempo com nossas famílias ou amigos. Enfim, quanto mais trabalhamos, menos tempo é dedicado às pessoas que amamos.

Um texto maravilhoso que li hoje fala justamente sobre isso, de forma indireta. O Custo de Oportunidade é um conceito econômico muito abrangente e que nos faz pensar sobre fazer escolhas. Teoricamente, ele é usado para ilustrar uma renúncia quando tentamos atingir a eficiência.

Eu aconselho a leitura do Blog GBolso, de Ricardo Alamino. No link a seguir (http://blog.gbolso.com.br/2010/04/so-r-2500.html), a idéia de Custo de Oportunidade está perfeitamente descrita como a história de um filho que só quer passar um pouco mais de tempo com seu pai. É um texto tocante.

Confira. É realmente edificante e para se pensar um pouco. Além do mais, você acaba aprendendo mais um conceito de economia, não é verdade?

Abraços e até mais.

Por Gilmar Faustino
Equipe Economistas Na Net

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Qual a importância de seu voto para a economia do país?

Vamos falar de um assunto que é de fundamental importância para a economia de um país, que são seus governantes. Como sabemos, ou para aqueles que ainda não sabem, economia e política andam de mãos dadas, pois os dois apontam o caminho do crescimento e do desenvolvimento.

Nossos governantes aplicam política fiscal e monetária, criam e executam as leis, e também fazem acordos de comércio com outros países que são fundamentais para o desenvolvimento da nossa economia. Por tabela, nos desenvolvemos como pessoas e como nação.

Por conta disso temos que votar com consciência, buscando o maior número de informações a respeito dos candidatos e seus planos de governo, pois eles serão nossos representantes durante quatro longos anos. Isto significa que estes, quando do cumprimento de suas funções, deverão realizar programas e estratégias que tragam benefícios aos cidadãos e empresas. E é nesse ponto que a economia se faz presente na política.


Assim, nestas eleições busque o maior número de informações a respeito de seu candidato e também de seu partido, pois sabemos que quanto mais informados estivermos, melhor será nossa avaliação com relação a estes.

Fique de olhos abertos e esteja atento a todo e qualquer tipo de informação nesse período, pois só assim podemos exercer nossos direitos de lutar e buscar um Brasil melhor para nós e para os nossos filhos no futuro.

Até a próxima e vote consciente, pois isso é de fundamental importância para termos um país e uma economia cada vez mais saudável.

Por Celso Malaxoski
Equipe Economistas Na Net

Atitude, disciplina e perseverança.

É comum encontrar em livros de finanças pessoais dicas como: faça poupança, gaste menos do que ganha, programe suas compras...

A educação financeira, assunto que cada vez mais toma espaço na mídia, nada mais é do que aprender a não desperdiçar dinheiro e também aprender a alocar suas economias, independente de quanto seja, da melhor forma possível. Porém, acredito que, além de todas essas dicas, há algo mais necessário e importante do que tudo: atitude, disciplina e perseverança.

Em leitura de mais um livro sobre educação financeira, me deparei com esses três itens essenciais sobre a vida. Na maioria desses títulos você encontrará dicas para que sua vida financeira seja saudável, como se fosse uma receita. Dicas de como sair de uma dívida ou mesmo de como seus sonhos podem ser alcançados se você tiver atitude, disciplina e perseverança.

Assim, como tudo na vida, seguindo esses passos você alcançará sua meta. Não se esquecendo que, o que será contado posteriormente não é apenas o resultado, mas todo o trabalho e trajeto árduo que passou - que na certa será a lembrança no futuro.

Você não precisa manjar de cálculos mirabolantes ou ser um expert em investimentos, mas sim saber o valor do dinheiro. E isso não se aplica a sua condição social e sim aos 3 pilares que falamos acima.

Minha intenção não é indicar o melhor investimento que você deve fazer, pois isso depende especificamente de quais seus objetivos e sonhos. O dinheiro faz parte de nossas vidas e deve ser usado como uma ferramenta a nosso favor. Faça-o trabalhar para você e pare de trabalhar apenas por ele.

Para isso, você deve buscar mais informações sobre o assunto e parar de justificar o que não é justificável. Quanto mais desculpas você dá, mais se afasta de seus objetivos. O conhecimento é a primeira ferramenta para mudar sua vida.

Abaixo dicas de leitura :
- Terapia Financeira – Reinaldo Domingos
- Casais inteligentes enriquecem juntos – Gustavo Cerbasi
- Pai Rico, Pai Pobre - Robert Kiyosaki e Sharon Lechter

Por Danielle Macedo
Equipe Economistas Na Net

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Pesquisa: Classes mais baixas diminuem no Brasil!

Estudos interessantes sobre o perfil do consumo brasileiro têm obtido destaque nos últimos tempos. A curiosidade de muitos por esse assunto tem se intensificado, não só por nós economistas, mas também por psicólogos e outros grupos de estudo.

É interessante de se ver que a classe C tem estado em contínuo aumento nos últimos anos e as classes D e E tem encolhido cada vez mais. Ou seja, as classes mais baixas vêm diminuindo ano a ano e uma parte maior da população passa a fazer parte de uma classe “intermediária”.

Não se pode negar que os planos econômicos voltados para baixa renda através de “bolsas” (bolsa família, bolsa escola...) têm colaborado para esse movimento. O pequeno valor mensal concedido pelo governo gerou novos consumidores que por sua vez passaram a adquirir produtos que antes não tinham condições de adquirir.


Podemos verificar isso nas pesquisas das empresas Cetelem Brasil e Organizzare Consulting, que mostram o perfil e o comportamento dessas classes, além de curiosidades como as expectativas da população para os próximos anos.

Essas pesquisas são importantes, pois retratam tanto a tendência de consumo dos brasileiros quanto o direcionamento de investimento no país. Dessa forma, dão base para empresários e investidores elaborarem suas metas, de modo a alcançar um número maior de consumidores.

Na pesquisa da empresa Cetelem, por exemplo, é possível verificar o tipo de gasto por classe social e por tipo de região, além de apresentar a pretensão de compra para o próximo ano.

Os dados apresentados pela Organizzare Consulting, além de trazerem dados do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), também citam exemplos de consumo de alguns brasileiros que serviram como estudo de caso para a pesquisa.

Vale a pena checar no material. Vocês poderão identificar em qual perfil de consumidor se enquadram, além de verificar se as tendências traçadas de consumo conferem com as suas opções.

Abaixo o link das publicações completas das pesquisas:

Por Danielle Macedo
Equipe Economistas Na Net

terça-feira, 6 de abril de 2010

O dragão da Inflação

No quanto já se ouviu falar de inflação no Brasil? Muito se fala, mas pouco se entende sobre o que realmente é esse fenômeno.

Inflação nada mais é do que o aumento geral dos preços entre um período e outro. Por exemplo, quando os preços de Abril são maiores que os preços de Março, dizemos que houve inflação nesse período de tempo.

Mas de que forma ela pode prejudicar nossas vidas?
O aumento dos preços faz com que o nosso poder de compra seja reduzido, ou seja, o nosso salário passa a comprar quantidades menores de produtos ao longo dos tempo. Percebemos isso com rapidez, uma vez que a correção dos preços é constante e os reajustes de salário são anuais.

Atualmente não há grandes índices inflacionários que causem corrosão dos nossos salários, porém, antes da entrada do Plano Real, a inflação chegou a 100% ao mês e mais de 2000% ao ano. Mais uma vez você pode perguntar, e o que eu tenho a ver com isso? Simples, pense que hoje você com R$ 2,00 vá ao supermercado e compre 1 litro de leite. No dia seguinte, esse leite não custa mais R$ 2,00 e sim R$ 2,50. No final do mês, o mesmo leite, custaria R$ 4,00. Ou seja, em um único mês houve 100% de inflação.


Parece algo ilusório esse exemplo, mas acredite, isso acontecia...e muito. O aumento de preços ocorria todos os dias, e até muitas vezes no mesmo dia. Já não se tinha mais noção de qual o real valor do dinheiro ou dos produtos.

A combinação de  ferramentas econômicas adotadas desde 1993 fez com que domassemos esse "dragão inflacionário" e pudéssemos viver em uma economia mais saudável. Por isso que hoje podemos pensar num futuro, planejar nossas vidas, diferente de décadas passadas que não sabíamos como os preços estariam no dia seguinte.

E ainda a quem possa perguntar se a crise pode ter alterado isso, nosso presidente responde: "a crise só foi uma marolinha para o Brasil".

Nos próximos post´s traremos os tipos de inflação que o Brasil teve.

Abraços.

Por Danielle Macedo

Equipe Economistas Na Net 

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Juros: o que é isso?

Olá pessoal!

Depois de uns dias de folga, voltamos aqui com mais um tema. Esse, com certeza é a dor de cabeça de muitos brasileiros. Segundo artigo publicado no UOL (http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2010/03/18/numero-de-endividados-e-inadimplentes-apresenta-alta-em-marco.jhtm) o número de endividados cresceu em Março de 2010. Um dos motivos disso é que as pessoas passaram a comprometer maior parte de sua renda, e com isso passaram a atrasar seus pagamentos mensais de compras à prazo por exemplo.

A questão é, o que isso gera? A resposta é: um castigo. Ora, quando deixamos de pagar algo no dia combinado somos penalizados. Quando um indivíduo não paga uma parcela, por exemplo, na data do vencimento ele automaticamente passa a pagar taxas à mais sobre o valor devido. Quanto maior o atraso, maior o castigo.

Agora, vamos pensar de outra forma:
Suponha que você coloque dinheiro na poupança, ou em outra aplicação qualquer. Ao final de um prazo determinado você recebe um prêmio por não ter gasto aquele valor. Nesse caso, esse prêmio é o salário que o próprio dinheiro recebeu por ter trabalhado para você, mesmo tendo ele ficado "quietinho" numa aplicação. Aqui, quanto maior a espera, maior será o prêmio.

Assim, podemos dizer que os juros podem ser um castigo pelo atraso ou um prêmio pela espera. Os juros são sempre uma porcentagem de um valor principal que são cobrados (ou creditados/recebidos) em função de um valor principal, que pode ser a dívida ou a aplicação.


De qualquer forma, não é preciso fazer malabarismos para lidar com mais essa ferramenta do mercado financeiro. A recomendação é tomar cuidado com o orçamento, não gastar além daquilo que se recebe para não cair nas armadilhas do crédito fácil. É isso que impulsiona o consumo desmedido e causa várias dores de cabeça às pessoas. Pergunte-se se é realmente necessário adquirir determinado produto. Programe-se. Aí fica fácil fazer os juros trabalharem a seu favor.

Dúvidas, entrem em contato conosco.
Até mais!

Por Gilmar Faustino e Danielle Macedo
Equipe Economistas Na Net 

quarta-feira, 24 de março de 2010

UMA REFLEXÃO...

Quase que imediatamente após escrever nosso primeiro post, ouvi uma notícia que me deixou pensativo.

Ora, falamos sobre o conceito de Economia, e citei que não podemos consumir todos os recursos sem medir as consequêcias disso. Engraçado que, é justamente o que fazemos.

Moradores da região do Mississipi acionaram juridicamente um grupo de empresas  americanas alegando que sua atividade alterou a temperatura do mar, e que isso potencializou os efeitos do furacão Katrina, em agosto de 2005. Lembramos que o fenômeno devastou a cidade de New Orleans naquela ocasião, e fez mais de 1200 vítimas fatais (http://www.ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1425533)**.

Além disso, vemos diariamente notícias que podem ser facilmente relacionadas ao chamado "aquecimento global". Não somos cientistas do tempo nem fazemos parte de órgãos ecológicos, mas somos sensíveis a seus ideais. O fato é que a forma atual de atividade econômica destrói aos poucos o planeta. Para se ter uma idéia, basta ver o que acontece com as calotas polares ano após ano. Cientistas estimam que, em pouco tempo, a população de ursos polares não mais existirá. Com o gelo derretendo, eles não terão mais onde hibernar ou onde criar seus filhotes. Isso apenas para ilustrar uma parte do cenário. É fácil encontrar informações atualizadas sobre o assunto em inúmeros sites e programas de TV.

Retomando um conceito do post anterior, fica evidente que o homem não pode continuar a consumir todos os recursos sem medida. Além disso, está claro também que precisamos rever nossos conceitos e formas de continuar produzindo os bens de que necessitamos.

Para pensar: "o que vamos consumir quando esgotarmos os recursos naturais?"

Por Gilmar Faustino
Equipe Economistas Na Net

**Esse post foi baseado na matéria da colunista Camila Doubek, de quinta-feira (11/03/2010), no programa Elas&Lucros da 107,3FM e que falou justamente sobre o caso do Furacão Katrina e o processo enfrentado pelas empresas norte-americanas.

Camila Doubek no Twitter : http://twitter.com/cadoubek

terça-feira, 23 de março de 2010

Calculadora do Cidadão

Quantas vezes você já se perguntou o quanto de juros você pagou em uma compra, mas nunca conseguiu chegar ao cálculo? Ou mesmo, não sabe o valor a ser reajustado de algum contrato.

Realmente para quem não tem prática com números, não consegue mexer em uma calculadora HP e não entende nada de matemática financeira, esses cálculos são um “bicho de sete cabeças”.

Entretanto, a fim de facilitar um pouco nossas vidas, existe uma ferramenta no site do Banco Central que permite efetuar alguns cálculos mais comuns do dia a dia:

- Aplicação com depósitos regulares – aqui você consegue saber o retorno aplicações financeiras como a poupança, por exemplo;
- Financiamento com prestações fixas – aqui você consegue descobrir a taxa de juros, o valor de uma parcela ou mesmo o valor total que será pago em um financiamento;
- Valor futuro de um capital – parecido com a aplicação com depósito regulares, você também sabe o retorno do seu capital investido (ou seja, quanto você terá de dinheiro futuramente);
- Correção de valores – através de vários índices, você sabe o valor correto do reajuste de contratos.

Assim, o Banco Central colabora para a educação financeira de muitos brasileiros e nós podemos obter mais conhecimento para não sermos enganados.

Clique no link abaixo e divirta-se!!


Até mais!

Por Danielle Macedo
Equipe Economistas Na Net

segunda-feira, 22 de março de 2010

Economia em nossas vidas...

Muita gente acha que não entende nada de economia...ou mesmo que nem se importa com ela. Mal sabem que todos, sem exceção, vivem a economia. Alunos das áreas gerencias, muitas vezes, reclamam de estudar ao menos um semestre essa matéria, dizendo que não tem a ver com o curso que fazem. Ou mesmo, como já ouvi muitas vezes, dizendo que quem estuda economia é louco. (risos)
 
Durante a graduação, nas rodas entre amigos, quando perguntado a cada um que faculdade cursava, ou rostos se distorciam de horror quando eu dizia que estudava economia, me sentia a própria aberração da natureza.
Porém economia não é uma matéria que venha ser algo tão misterioso, uma vez que ela está inserida nas nossas vidas.

Não acredita? Provaremos aqui!!!

Logo que eu iniciei a graduação, não entendia porque a ciência econômica era considerada uma ciência humana e não exata. Mas com o passar do semestre, na verdade no primeiro semestre, já comecei ter minha resposta. A Ciência econômica não é exata apesar de usar cálculos avançados de matemática e estatística. A ciência econômica relaciona-se com o comportamento humano e suas escolhas.

Ok, até aqui acredito que eu não tenha mudado a idéia do quanto a economia pode estar na sua vida.
Por exemplo, se hoje você vai ao mercado e compra uma cesta de produtos “x” e paga R$ 100,00. No mês seguinte, você repete esta mesma cesta de compra, porém paga R$ 110,00. Logo, você constatou que houve aumento de alguns itens desta cesta. Chamamos esse aumento de preço de inflação.

Outro exemplo: Você vai em busca de um empréstimo e parcela em um ano. Neste empréstimo estarão embutidos o risco que o banco/financeira inclui caso não haja pagamento da parcela. Esse valor adicional nada mais é do que os juros. Ou seja, mesmo você não estudando economia, você a vive, ainda que sem querer.

Até mesmo nas notícias que você vê nos jornais, ela pode influenciar sua vida. Um exemplo disso é a discussão que há recentemente sobre o reajuste do minério de ferro solicitado pela Vale para seus compradores. Caso haja reajuste, o aumento deste ocasionará aumento de alguns ítens que nós consumimos, feitos com o aço. A decisão de juros no Banco Central, a mudança diária do dólar, sua decisão de compra, poupança e investimento estão todos ligados à economia.

Você pode não entender as teorias econômicas, mas isso não quer dizer que você não vive a economia. Ela está presente em sua vida, mesmo que não perceba. Colocaremos post´s diários aqui com questões simples, mas que podem facilitar o entendimento de coisas simples.

No próximo, falaremos melhor sobre o “dragão da inflação”.
Abraços!

Por Danielle Macedo
Equipe Economistas Na Net