quinta-feira, 22 de abril de 2010

Texto maravilhoso e o Custo de Oportunidade!!!

Bom dia pessoal.

Frequentemente nos vemos indispostos a desempenhar as tarefas mais simples do dia. Isso acontece porque, no mundo de hoje, o maior bem de qual dispomos é o tempo. Dedicamos muito dele com trabalho e tentando fazer dinheiro, mas isso tem um custo.  E esse custo é justamente o que se perde por fazer uma determinada escolha.

Quando você opta por comprar maçãs na feira pode deixar de comprar uvas, por exemplo. Ou seja, você compra menos de um produto a medida que vai comprando mais de outro. Ficou claro? Quando optamos por trabalhar uma hora a mais, querendo ganhar um extra no final do mês, estamos nos privando de passar mais tempo com nossas famílias ou amigos. Enfim, quanto mais trabalhamos, menos tempo é dedicado às pessoas que amamos.

Um texto maravilhoso que li hoje fala justamente sobre isso, de forma indireta. O Custo de Oportunidade é um conceito econômico muito abrangente e que nos faz pensar sobre fazer escolhas. Teoricamente, ele é usado para ilustrar uma renúncia quando tentamos atingir a eficiência.

Eu aconselho a leitura do Blog GBolso, de Ricardo Alamino. No link a seguir (http://blog.gbolso.com.br/2010/04/so-r-2500.html), a idéia de Custo de Oportunidade está perfeitamente descrita como a história de um filho que só quer passar um pouco mais de tempo com seu pai. É um texto tocante.

Confira. É realmente edificante e para se pensar um pouco. Além do mais, você acaba aprendendo mais um conceito de economia, não é verdade?

Abraços e até mais.

Por Gilmar Faustino
Equipe Economistas Na Net

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Qual a importância de seu voto para a economia do país?

Vamos falar de um assunto que é de fundamental importância para a economia de um país, que são seus governantes. Como sabemos, ou para aqueles que ainda não sabem, economia e política andam de mãos dadas, pois os dois apontam o caminho do crescimento e do desenvolvimento.

Nossos governantes aplicam política fiscal e monetária, criam e executam as leis, e também fazem acordos de comércio com outros países que são fundamentais para o desenvolvimento da nossa economia. Por tabela, nos desenvolvemos como pessoas e como nação.

Por conta disso temos que votar com consciência, buscando o maior número de informações a respeito dos candidatos e seus planos de governo, pois eles serão nossos representantes durante quatro longos anos. Isto significa que estes, quando do cumprimento de suas funções, deverão realizar programas e estratégias que tragam benefícios aos cidadãos e empresas. E é nesse ponto que a economia se faz presente na política.


Assim, nestas eleições busque o maior número de informações a respeito de seu candidato e também de seu partido, pois sabemos que quanto mais informados estivermos, melhor será nossa avaliação com relação a estes.

Fique de olhos abertos e esteja atento a todo e qualquer tipo de informação nesse período, pois só assim podemos exercer nossos direitos de lutar e buscar um Brasil melhor para nós e para os nossos filhos no futuro.

Até a próxima e vote consciente, pois isso é de fundamental importância para termos um país e uma economia cada vez mais saudável.

Por Celso Malaxoski
Equipe Economistas Na Net

Atitude, disciplina e perseverança.

É comum encontrar em livros de finanças pessoais dicas como: faça poupança, gaste menos do que ganha, programe suas compras...

A educação financeira, assunto que cada vez mais toma espaço na mídia, nada mais é do que aprender a não desperdiçar dinheiro e também aprender a alocar suas economias, independente de quanto seja, da melhor forma possível. Porém, acredito que, além de todas essas dicas, há algo mais necessário e importante do que tudo: atitude, disciplina e perseverança.

Em leitura de mais um livro sobre educação financeira, me deparei com esses três itens essenciais sobre a vida. Na maioria desses títulos você encontrará dicas para que sua vida financeira seja saudável, como se fosse uma receita. Dicas de como sair de uma dívida ou mesmo de como seus sonhos podem ser alcançados se você tiver atitude, disciplina e perseverança.

Assim, como tudo na vida, seguindo esses passos você alcançará sua meta. Não se esquecendo que, o que será contado posteriormente não é apenas o resultado, mas todo o trabalho e trajeto árduo que passou - que na certa será a lembrança no futuro.

Você não precisa manjar de cálculos mirabolantes ou ser um expert em investimentos, mas sim saber o valor do dinheiro. E isso não se aplica a sua condição social e sim aos 3 pilares que falamos acima.

Minha intenção não é indicar o melhor investimento que você deve fazer, pois isso depende especificamente de quais seus objetivos e sonhos. O dinheiro faz parte de nossas vidas e deve ser usado como uma ferramenta a nosso favor. Faça-o trabalhar para você e pare de trabalhar apenas por ele.

Para isso, você deve buscar mais informações sobre o assunto e parar de justificar o que não é justificável. Quanto mais desculpas você dá, mais se afasta de seus objetivos. O conhecimento é a primeira ferramenta para mudar sua vida.

Abaixo dicas de leitura :
- Terapia Financeira – Reinaldo Domingos
- Casais inteligentes enriquecem juntos – Gustavo Cerbasi
- Pai Rico, Pai Pobre - Robert Kiyosaki e Sharon Lechter

Por Danielle Macedo
Equipe Economistas Na Net

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Pesquisa: Classes mais baixas diminuem no Brasil!

Estudos interessantes sobre o perfil do consumo brasileiro têm obtido destaque nos últimos tempos. A curiosidade de muitos por esse assunto tem se intensificado, não só por nós economistas, mas também por psicólogos e outros grupos de estudo.

É interessante de se ver que a classe C tem estado em contínuo aumento nos últimos anos e as classes D e E tem encolhido cada vez mais. Ou seja, as classes mais baixas vêm diminuindo ano a ano e uma parte maior da população passa a fazer parte de uma classe “intermediária”.

Não se pode negar que os planos econômicos voltados para baixa renda através de “bolsas” (bolsa família, bolsa escola...) têm colaborado para esse movimento. O pequeno valor mensal concedido pelo governo gerou novos consumidores que por sua vez passaram a adquirir produtos que antes não tinham condições de adquirir.


Podemos verificar isso nas pesquisas das empresas Cetelem Brasil e Organizzare Consulting, que mostram o perfil e o comportamento dessas classes, além de curiosidades como as expectativas da população para os próximos anos.

Essas pesquisas são importantes, pois retratam tanto a tendência de consumo dos brasileiros quanto o direcionamento de investimento no país. Dessa forma, dão base para empresários e investidores elaborarem suas metas, de modo a alcançar um número maior de consumidores.

Na pesquisa da empresa Cetelem, por exemplo, é possível verificar o tipo de gasto por classe social e por tipo de região, além de apresentar a pretensão de compra para o próximo ano.

Os dados apresentados pela Organizzare Consulting, além de trazerem dados do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), também citam exemplos de consumo de alguns brasileiros que serviram como estudo de caso para a pesquisa.

Vale a pena checar no material. Vocês poderão identificar em qual perfil de consumidor se enquadram, além de verificar se as tendências traçadas de consumo conferem com as suas opções.

Abaixo o link das publicações completas das pesquisas:

Por Danielle Macedo
Equipe Economistas Na Net

terça-feira, 6 de abril de 2010

O dragão da Inflação

No quanto já se ouviu falar de inflação no Brasil? Muito se fala, mas pouco se entende sobre o que realmente é esse fenômeno.

Inflação nada mais é do que o aumento geral dos preços entre um período e outro. Por exemplo, quando os preços de Abril são maiores que os preços de Março, dizemos que houve inflação nesse período de tempo.

Mas de que forma ela pode prejudicar nossas vidas?
O aumento dos preços faz com que o nosso poder de compra seja reduzido, ou seja, o nosso salário passa a comprar quantidades menores de produtos ao longo dos tempo. Percebemos isso com rapidez, uma vez que a correção dos preços é constante e os reajustes de salário são anuais.

Atualmente não há grandes índices inflacionários que causem corrosão dos nossos salários, porém, antes da entrada do Plano Real, a inflação chegou a 100% ao mês e mais de 2000% ao ano. Mais uma vez você pode perguntar, e o que eu tenho a ver com isso? Simples, pense que hoje você com R$ 2,00 vá ao supermercado e compre 1 litro de leite. No dia seguinte, esse leite não custa mais R$ 2,00 e sim R$ 2,50. No final do mês, o mesmo leite, custaria R$ 4,00. Ou seja, em um único mês houve 100% de inflação.


Parece algo ilusório esse exemplo, mas acredite, isso acontecia...e muito. O aumento de preços ocorria todos os dias, e até muitas vezes no mesmo dia. Já não se tinha mais noção de qual o real valor do dinheiro ou dos produtos.

A combinação de  ferramentas econômicas adotadas desde 1993 fez com que domassemos esse "dragão inflacionário" e pudéssemos viver em uma economia mais saudável. Por isso que hoje podemos pensar num futuro, planejar nossas vidas, diferente de décadas passadas que não sabíamos como os preços estariam no dia seguinte.

E ainda a quem possa perguntar se a crise pode ter alterado isso, nosso presidente responde: "a crise só foi uma marolinha para o Brasil".

Nos próximos post´s traremos os tipos de inflação que o Brasil teve.

Abraços.

Por Danielle Macedo

Equipe Economistas Na Net 

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Juros: o que é isso?

Olá pessoal!

Depois de uns dias de folga, voltamos aqui com mais um tema. Esse, com certeza é a dor de cabeça de muitos brasileiros. Segundo artigo publicado no UOL (http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2010/03/18/numero-de-endividados-e-inadimplentes-apresenta-alta-em-marco.jhtm) o número de endividados cresceu em Março de 2010. Um dos motivos disso é que as pessoas passaram a comprometer maior parte de sua renda, e com isso passaram a atrasar seus pagamentos mensais de compras à prazo por exemplo.

A questão é, o que isso gera? A resposta é: um castigo. Ora, quando deixamos de pagar algo no dia combinado somos penalizados. Quando um indivíduo não paga uma parcela, por exemplo, na data do vencimento ele automaticamente passa a pagar taxas à mais sobre o valor devido. Quanto maior o atraso, maior o castigo.

Agora, vamos pensar de outra forma:
Suponha que você coloque dinheiro na poupança, ou em outra aplicação qualquer. Ao final de um prazo determinado você recebe um prêmio por não ter gasto aquele valor. Nesse caso, esse prêmio é o salário que o próprio dinheiro recebeu por ter trabalhado para você, mesmo tendo ele ficado "quietinho" numa aplicação. Aqui, quanto maior a espera, maior será o prêmio.

Assim, podemos dizer que os juros podem ser um castigo pelo atraso ou um prêmio pela espera. Os juros são sempre uma porcentagem de um valor principal que são cobrados (ou creditados/recebidos) em função de um valor principal, que pode ser a dívida ou a aplicação.


De qualquer forma, não é preciso fazer malabarismos para lidar com mais essa ferramenta do mercado financeiro. A recomendação é tomar cuidado com o orçamento, não gastar além daquilo que se recebe para não cair nas armadilhas do crédito fácil. É isso que impulsiona o consumo desmedido e causa várias dores de cabeça às pessoas. Pergunte-se se é realmente necessário adquirir determinado produto. Programe-se. Aí fica fácil fazer os juros trabalharem a seu favor.

Dúvidas, entrem em contato conosco.
Até mais!

Por Gilmar Faustino e Danielle Macedo
Equipe Economistas Na Net