quarta-feira, 24 de março de 2010

UMA REFLEXÃO...

Quase que imediatamente após escrever nosso primeiro post, ouvi uma notícia que me deixou pensativo.

Ora, falamos sobre o conceito de Economia, e citei que não podemos consumir todos os recursos sem medir as consequêcias disso. Engraçado que, é justamente o que fazemos.

Moradores da região do Mississipi acionaram juridicamente um grupo de empresas  americanas alegando que sua atividade alterou a temperatura do mar, e que isso potencializou os efeitos do furacão Katrina, em agosto de 2005. Lembramos que o fenômeno devastou a cidade de New Orleans naquela ocasião, e fez mais de 1200 vítimas fatais (http://www.ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1425533)**.

Além disso, vemos diariamente notícias que podem ser facilmente relacionadas ao chamado "aquecimento global". Não somos cientistas do tempo nem fazemos parte de órgãos ecológicos, mas somos sensíveis a seus ideais. O fato é que a forma atual de atividade econômica destrói aos poucos o planeta. Para se ter uma idéia, basta ver o que acontece com as calotas polares ano após ano. Cientistas estimam que, em pouco tempo, a população de ursos polares não mais existirá. Com o gelo derretendo, eles não terão mais onde hibernar ou onde criar seus filhotes. Isso apenas para ilustrar uma parte do cenário. É fácil encontrar informações atualizadas sobre o assunto em inúmeros sites e programas de TV.

Retomando um conceito do post anterior, fica evidente que o homem não pode continuar a consumir todos os recursos sem medida. Além disso, está claro também que precisamos rever nossos conceitos e formas de continuar produzindo os bens de que necessitamos.

Para pensar: "o que vamos consumir quando esgotarmos os recursos naturais?"

Por Gilmar Faustino
Equipe Economistas Na Net

**Esse post foi baseado na matéria da colunista Camila Doubek, de quinta-feira (11/03/2010), no programa Elas&Lucros da 107,3FM e que falou justamente sobre o caso do Furacão Katrina e o processo enfrentado pelas empresas norte-americanas.

Camila Doubek no Twitter : http://twitter.com/cadoubek

terça-feira, 23 de março de 2010

Calculadora do Cidadão

Quantas vezes você já se perguntou o quanto de juros você pagou em uma compra, mas nunca conseguiu chegar ao cálculo? Ou mesmo, não sabe o valor a ser reajustado de algum contrato.

Realmente para quem não tem prática com números, não consegue mexer em uma calculadora HP e não entende nada de matemática financeira, esses cálculos são um “bicho de sete cabeças”.

Entretanto, a fim de facilitar um pouco nossas vidas, existe uma ferramenta no site do Banco Central que permite efetuar alguns cálculos mais comuns do dia a dia:

- Aplicação com depósitos regulares – aqui você consegue saber o retorno aplicações financeiras como a poupança, por exemplo;
- Financiamento com prestações fixas – aqui você consegue descobrir a taxa de juros, o valor de uma parcela ou mesmo o valor total que será pago em um financiamento;
- Valor futuro de um capital – parecido com a aplicação com depósito regulares, você também sabe o retorno do seu capital investido (ou seja, quanto você terá de dinheiro futuramente);
- Correção de valores – através de vários índices, você sabe o valor correto do reajuste de contratos.

Assim, o Banco Central colabora para a educação financeira de muitos brasileiros e nós podemos obter mais conhecimento para não sermos enganados.

Clique no link abaixo e divirta-se!!


Até mais!

Por Danielle Macedo
Equipe Economistas Na Net

segunda-feira, 22 de março de 2010

Economia em nossas vidas...

Muita gente acha que não entende nada de economia...ou mesmo que nem se importa com ela. Mal sabem que todos, sem exceção, vivem a economia. Alunos das áreas gerencias, muitas vezes, reclamam de estudar ao menos um semestre essa matéria, dizendo que não tem a ver com o curso que fazem. Ou mesmo, como já ouvi muitas vezes, dizendo que quem estuda economia é louco. (risos)
 
Durante a graduação, nas rodas entre amigos, quando perguntado a cada um que faculdade cursava, ou rostos se distorciam de horror quando eu dizia que estudava economia, me sentia a própria aberração da natureza.
Porém economia não é uma matéria que venha ser algo tão misterioso, uma vez que ela está inserida nas nossas vidas.

Não acredita? Provaremos aqui!!!

Logo que eu iniciei a graduação, não entendia porque a ciência econômica era considerada uma ciência humana e não exata. Mas com o passar do semestre, na verdade no primeiro semestre, já comecei ter minha resposta. A Ciência econômica não é exata apesar de usar cálculos avançados de matemática e estatística. A ciência econômica relaciona-se com o comportamento humano e suas escolhas.

Ok, até aqui acredito que eu não tenha mudado a idéia do quanto a economia pode estar na sua vida.
Por exemplo, se hoje você vai ao mercado e compra uma cesta de produtos “x” e paga R$ 100,00. No mês seguinte, você repete esta mesma cesta de compra, porém paga R$ 110,00. Logo, você constatou que houve aumento de alguns itens desta cesta. Chamamos esse aumento de preço de inflação.

Outro exemplo: Você vai em busca de um empréstimo e parcela em um ano. Neste empréstimo estarão embutidos o risco que o banco/financeira inclui caso não haja pagamento da parcela. Esse valor adicional nada mais é do que os juros. Ou seja, mesmo você não estudando economia, você a vive, ainda que sem querer.

Até mesmo nas notícias que você vê nos jornais, ela pode influenciar sua vida. Um exemplo disso é a discussão que há recentemente sobre o reajuste do minério de ferro solicitado pela Vale para seus compradores. Caso haja reajuste, o aumento deste ocasionará aumento de alguns ítens que nós consumimos, feitos com o aço. A decisão de juros no Banco Central, a mudança diária do dólar, sua decisão de compra, poupança e investimento estão todos ligados à economia.

Você pode não entender as teorias econômicas, mas isso não quer dizer que você não vive a economia. Ela está presente em sua vida, mesmo que não perceba. Colocaremos post´s diários aqui com questões simples, mas que podem facilitar o entendimento de coisas simples.

No próximo, falaremos melhor sobre o “dragão da inflação”.
Abraços!

Por Danielle Macedo
Equipe Economistas Na Net

sábado, 20 de março de 2010

O e-mail sobre IR e Nota Fiscal Paulista

Bom dia pessoal!

Ultimamente tem circulado uma mensagem por e-mail sobre IR e Nota Fiscal Paulista. O texto diz que aquele que não declarar os ganhos provenientes desse programa do Governo de São Paulo até 30/04 deveria fazer uma Declaração Retificadora que custaria cerca de R$ 168,00 - além do fato que o Governo Federal poderia cruzar os dados para, eventualmente, pegar pela malha fina contribuintes que não declarassem estes valores.

No programa de rádio Elas&Lucros (da 107,3 FM) obtivemos a informação de que isso não procede. Primeiro, porque o programa é da esfera Estadual e o IR compete a esfera Federal, não podendo assim cruzar os dados. Segundo, porque a declaração retificadora não incide qualquer custo para quem declara. A multa é sim devida no caso de atraso na própria declaração do imposto.

Um texto muito esclarecedor está no blog Minuto Financeiro (http://www.minutofinanceiro.com.br/?p=500). Os prêmios sorteados e benefícios da NFP são líquidos de impostos, pois já são deduzidos no ato de sua concepção - é o que se chama de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF).

A recomendação de sempre é: tenha cuidado com os e-mails que receber e que são copiados para muitas pessoas. Normalmente essas mensagens já passaram por tante gente que não sabemos o que é, de fato, verdadeiro. Além do mais, a informação está disponível a todo momento e não custa se orientar por fontes fidedignas.

Ficamos por aqui.
Saudações e até a próxima.

Por Aline, Celso, Danielle e Gilmar.
Economistas na Net

quarta-feira, 17 de março de 2010

O que é Economia???

Quando eu decidi prestar o vestibular para o curso de Economia, muita gente torceu o nariz. Parecia que estava escolhendo um caminho sem volta, completamente errado. Lembro bem da cena, família reunida... Então, eu falei: "Vou estudar Economia!". Ao que minha tia responde: "Que legal, e você vai ser o que? ECONÔMICO?"

A grande verdade é que a maioria esmagadora das pessoa não sabe do que trata a Economia. Pensam que o foco é só dinheiro e o meio político. Durante o curso temos uma base de história e de matemática muito forte. A maior parte do curso se sustenta por esses pilares, e o terceiro é o das teorias. Muitas delas vemos na prática, todos os dias nos noticiários. Mas, e então? O que é economia afinal???

Vamos pensar o seguinte: o que o homem quer? Ou, do que ele precisa?
Várias coisas, não é mesmo? Carro, casa, um bom emprego, um bom salário, quer se vestir bem, se divertir, enfim... O homem tem vários e ilimitados desejos, assim como várias e ilimitadas necessidades. A nossa mente cria, particularmente na infância, um mundo perfeito, onde tudo funciona de acordo com as nossas vontades. Mas quando crescemos, vamos percebendo que as coisas não são bem assim. De qualquer forma, esses desejos continuam vivos dentro de nós. Parecem insaciáveis...

Agora, vamos ver o mundo em que vivemos. Ou seja, o mundo real...
O planeta Terra, os continentes, os países, as cidades, os rios  mares... Tudo isso está dentro de um espaço delimitado (e limitado). Os países têm fronteiras para sabermos onde começa e onde termina um certo território, correto? Nesses territórios estão os recursos naturais básicos dos quais o homem precisa para sobreviver. E eles são tão limitados quanto o território em que vivemos. Ou esse mesmo território é infinito? Óbvio que não...

Será que dá pra associar essas duas coisas???
Claro que sim. Aliás, é isso que vamos fazer agora!
Já que os desejos do homem são infinitos e os recursos são limitados, fica claro que não podemos consumir  tudo de que precisamos sem medir as consequências. É preciso escolher uma combinação da utilização desses recursos que seja a melhor possível, de forma que o consumo destes mesmos recursos não ocorra de maneira desmedida. Em outras palavras, é preciso economizar os recursos disponíveis.

Agora ficou fácil perceber o que é Economia: é uma ciência social que estuda a escassez. Vamos ver cada uma das partes dessa afirmação:

a. Ciência Social: pois se aplica à sociedade, ou, ao comportamento das pessoas. Já que o homem nasce e cresce em culturas diferentes, tem formas distintas de pensar e de agir. Não é uma máquina pré-programada, e não podemos prever o que vai fazer. Por isso, as projeções não se cumprem com precisão. E, por este motivo, a Economia não é uma ciência exata.
b. Estuda a Escassez: fácil, não? Os recursos são limitados, ou seja, escassos. E as necessidades do homem são infinitas. A economia estuda a melhor forma de ajustar a escassez dos recursos às necessidades infinitas do homem.

O dinheiro está entre esses recursos escassos, mas não é só dele que trata a Economia. Os principais são: a mão-de-obra, a terra, o próprio capital, a tecnologia... Mas existem vários outros, como água, o petróleo e os alimentos. É uma lista enorme.

Por hora, ficamos por aqui.

Nos acompanhem!

Por Gilmar Faustino.
Equipe Economistas Na Net.

terça-feira, 16 de março de 2010

Olá Pessoal!!!

Uma das maiores dificuldades de se entender economia talvez seja a linguagem muito técnica que os profissionais dessa área empregam. Nos primeiros semestres de faculdade vimos algumas pessoas abandonarem o curso por acharem ser muito complicado ou por descobrirem que não era exatamente o que imaginavam. Mas, à medida que o tempo passa e que conseguimos entender o que sai nos jornais, o curso fica mais interessante. É como se alguém chegasse e pintasse o mundo novamente (risos).

Então, nosso objetivo aqui, é descomplicar um pouco esse vocabulário técnico, esse idioma usado pelos economistas - o chamado Economês. Vamos passar desde os temas mais comentados até outros que estarão nos noticiários, mais sofisticados. É uma forma de prestar um serviço à sociedade. Uma obra social mesmo. Nesse sentido, pedimos a ajuda de vocês: podem nos sugerir temas, enviar suas dúvidas e fazerem suas críticas. Uma das razões de ser deste blog também é aprender e melhorar.


Desde já, agradecemos à todos.

Nos acompanhem!

Aline, Celso, Danielle e Gilmar.
Equipe Economistas Na Net